segunda-feira, 9 de outubro de 2023

Viatura Táctica 4x4 Unimog 411

Quantidade: xxxx (xxxx).
Utilizador: Exercito Português.
Comissões: Angola (xxxx-xxxx); Guiné (xxxx-xxxx); Moçambique (xxxx-xxxx).
Entrada ao serviço: 1968.
Data de abate: 1980.

DADOS TÉCNICOS
Construtor: Mercedes-Benz/Alemanha.
Tripulação: 1 + 9 (condutor + nove elemento).
Motor: 1x Mercedes-Benz OM352X, a gasóleo, com 130 hp de potência às 2.800 rotações.
Dimensões: comprimento 5,87 metros; largura 2,32 metros; altura 2,83 metros; distância ao solo 0,44 metros.
Blindagem: n/a.
Peso: vazio x.xxx kg; bruto 6.500 kg.
Possibilidades: velocidade máxima 80 km/h; obstáculo vertical 0,70 metros; vau máximo 0,80 metros; vala máxima 0,00 metros; rampa máxima 80 %; inclinação lateral máxima xx %.
Autonomia: 880 km com capacidade de depósito de 160 litros.
Armamento: n/a.
Capacidade de carga: 3.000 kg. 
Outros equipamentos: n/a.

DESENVOLVIMENTO
A  UNIMOG (Universal Motor Gerat), projecto da Daimler-Benz, tem origem alemã e surge como veiculo agrícola depois da Segunda Guerra Mundial, com um protótipo a gasolina em 1946.
As primeiras viaturas Unimog 411, foram apresentadas ao público em 1948, mas a sua produção só teve inicio em 1951, altura em que os aliados autorizam a sua comercialização para o estrangeiro, com a produção a ser efectuada na fábrica da Daimler-Benz, na cidade de Gaggenau.
Apesar de ser uma viatura de transporte de carga, as versões utilizadas pelo Exército Português possuem a possibilidade de acoplar bancos rebatíveis na caixa de carga possibilitando o transporte ocasional de pessoal. As primeiras versões do UNIMOG utilizados pelo Exército Português foram empregues durante a Guerra Colonial onde eram utilizadas quer no transporte de materiais, quer no transporte de tropas.​
Depois de algumas modificações, a viatura U1300L, foi escolhida para responder a um pedido do exército da Alemanha Ocidental de 17.000 camiões militares a serem entregues entre 1978 e 1989. Uma viatura versátil usada como ambulância, transporte de munições e na montagem de pontes. Muitas estão equipadas com guinchos e o chassis tem sido usado como base de uma viatura blindada de transporte de pessoal (UR416). 
 
PERCURSO EM PORTUGAL
As primeiras versões do UNIMOG utilizados pelo Exército Português foram empregues durante a Guerra Colonial onde eram utilizadas quer no transporte de materiais, quer no transporte de tropas, nas Companhias de Caçadores, de Cavalaria, de Artilharia e Comandos.  
Perante este cenário, as autoridades portuguesas solicitaram o fabrico de uma versão adaptada ao teatro de operações africano, sendo a resposta a versão 411.115, sendo desprovido de quaisquer luxos e absolutamente rústico, incluindo nalguns casos um guincho mecânico frontal (Guincho Werner Tipo 530). No caso especifico da versão 411, com capacidade de carga para 1 tonelada e grande capacidade de tracção, teve diversas utilizações como viatura de ligação, transporte de comida, correio, transporte de feridos e transporte de tropas. 
Nestas condições, cada UNIMOG transportava até 10 homens, em patrulhas e a sua posição elevada, e de costas com costas, permitia aos militares detectar movimentos nas proximidades. 
Em caso de emboscada, a tripulação não tinha qualquer tipo de protecção, para sair da viatura o militar tinha de saltar tão rapidamente quanto possível para a frente da viatura para o chão. 
As versões utilizadas possuem a possibilidade de acoplar bancos rebatíveis na caixa de carga possibilitando o transporte ocasional de pessoal e reboque de peças de artilharia, sendo adquiridas grandes quantidades, em diversas versões, durante os anos sessenta e setenta e utilizadas até ao final dos anos oitenta.
  
MATRICULAS
ME-80-44 (411) - o/c xxxx - wfu xxxx - Museu Militar de Elvas (MME50062).
 
VERSÕES
Auto TG 1,2 ton. TP9 UNIMOG D 4x4 mA/1968 411.119 (Ficha do Exército).
Auto TG 1 ton. TP11 UNIMOG D 4x4 MA/1969 411.114 C/G (Ficha do Exército).
Auto TG 1,2 ton. TP11 UNIMOG D 4x4 MA/1969 411.114 (Ficha do Exército).

ESQUEMA DE PINTURA
O casco e o rodado pintado a verde artilharia ou verde azeitona, fosco. Consoante as unidades a que estavam atribuídas, tinham designações pintadas a cor branca nas portas.
No caso das viaturas que se encontravam atribuídas a unidades em Portugal, estas designações eram constituídas pelas letras "Exerc. Port.", seguidas das letras que designavam a região militar a que a unidade pertencia e depois as letras com as iniciais da unidade.
 
MODELISMO
Não há modelo disponível no mercado.
 
FONTE
Ficha do Exército.

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