terça-feira, 20 de setembro de 2022

Auto TG 0,25 ton. Jeep Willys MB 4x4 m/1944

Quantidade: 100 (cem).
Utilizador: Exercito Português.
Comissões: Angola (xxxx-xxxx); Índia (xxxx-xxxx); Guiné (xxxx-xxxx); Moçambique (xxxx-xxxx).
Entrada ao serviço: 1944.
Data de abate: 1974.
DADOS TÉCNICOS
Construtor: Ford/Estados Unidos da América.
Tripulação: 4 (condutor e 3 elementos).
Motor: 1x Ford L-134, gasolina, com 60 hp de potência às x.xxx rotações.
Dimensões: comprimento 3,36 metros; largura 1,57 metros; altura 1,77 metros; distância ao solo 0,22 metros
Blindagem: n/a.
Peso: vazio 1.060 kg; bruto 1.113 kg.
Possibilidades: velocidade (máxima/estrada/TT) 105/xx/xx km/h; obstáculo vertical x,xx metros; vau máximo 0,45 metros; vala máxima x,xx metros; rampa máxima 60 %; inclinação lateral máxima 40 %.
Autonomia: 480 km com capacidade de depósito de 57 litros.
Armamento: n/a.
Capacidade de carga: máxima estrada/TT 540 kg/360 kg. 
Outros equipamentos: n/a.

DESENVOLVIMENTO
Em Junho de 1940, o exército dos E.U.A. elaborou um requerimento para uma viatura que "fosse a qualquer lado". Depois de mudanças iniciais no projecto, a Ford e a Willys começaram a produção do jeep e, entre elas, construiram cerca de 650.000 viaturas. Pensado para tarefas de reconhecimento e ligação, O Jeep foi tão bem sucedido que cedo foi adaptado para desempenho de outras tarefas, incluindo desembarques aerotransportados e lança-foguetes.
Foram adaptados pelo Special Air Service (SAS) inglês para raids de longo alcance no deserto, despojando-os de luxos e fortemente armados. Os Jeeps foram utilizados como ambulâncias e na colocação de linhas telefónicas. Quando equipados sem pneus, podia mesmo rodar sobre as linhas de caminhos de ferro. Adatado a diferentes condições climáticas, o Jeep serviu com distinção em todos os cenários da guerra.
 
PERCURSO EM PORTUGAL
Em Portugal, os primeiros Willis MB foram recebidos no Exército Português, em 1944, e foram inicialmente atribuídos a unidades de Cavalaria, entre as quais a Escola Prática de Cavalaria, em Torres Novas, o Regimento de Cavalaria nº 3, em Estremoz e o Regimento de Cavalaria nº 4, em Santarém, onde foram empregues em missões de reconhecimento e de combate devido às suas capacidades de tracção às quatro rodas.
Nesta época, o Regimento de Cavalaria da Guarda Nacional Republicana também recebeu algumas destas viaturas para o desempenho do mesmo género de missões.
No inicio dos anos cinquenta, com a adesão de Portugal à O.T.A.N., foram recebidas mais viaturas provenientes dos E.U.A. e do Canadá, em quantidades que permitiram equipar muitas outras unidades do Exército, das diversas armas e serviços.
Durante a década de cinquenta, muitas destas foram enviadas para as Colónias Portuguesas: Angola, Guiné, Moçambique, Goa, Damão e Diu e Timor sendo utilizadas durante o período da Guerra Colonial.  
Algumas ainda se conservaram em serviço até ao inicio dos anos setenta em unidades do Exército em Portugal, bem como em unidades nas colónias, sendo gradualmente substituídas por outras viaturas.

MATRICULAS
MG-57-33 - o/c 1944 - wfu 1974 - para sucata.
MG-61-61 - o/c 1944 - wfu 1974 - para sucata.
GNR J-2   - o/c 1944 - wfu 1974 - para sucata.
 
o/c - on charge
w/o - write off
wfu - withdrawn from use 

ESQUEMA DE PINTURA
O casco e o rodado pintado a verde artilharia ou verde azeitona, fosco. Consoante as unidades a que estão atribuídas, têm os símbolos pintados nas laterais, bem como as chapas de matricula.
 
VERSÕES
Auto TG 0,25 ton. Ford GPW 4x4 m/1944
 
MODELISMO
https://www.scalemates.com/search.php?fkSECTION%5B%5D=All&q=Willys+MB+%2F+Ford+GPW*

FONTES
http://www.portugalweb.net/historia/viriatus/Willys.asp.htm
 


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