Quantidade: 78 (setenta e oito).
Utilizador: Exército Português.
Comissões: n/a.
Entrada ao serviço: 1943.
Data de abate: 1957.
Comissões: n/a.
Entrada ao serviço: 1943.
Data de abate: 1957.
DADOS TÉCNICOS
Construtor: Vickers/Reino Unido.
Tripulação: 3 (chefe de carro, condutor e apontador).
Motor: 1x AEC A190, a gasóleo, com 131 hp de potência às 1.800 rotações.
Dimensões: comprimento 5,40 metros; largura 2,60 metros; altura 2,30 metros; distância ao solo 0,42 metros.
Blindagem: 8 a 65 mm de aço.
Peso: vazio 16.257 kg; bruto 18.000 kg.
Possibilidades: velocidade
(máxima/cruzeiro/TT) 35/24/18 km/h; obstáculo vertical 0,91
metros; vau máximo 0,84 metros; vala máxima 2,00 metros; declive máximo
32%; inclinação lateral máxima 20%.
Autonomia: 320 km com capacidade de depósito de 262 litros.
Armamento: 1x peça
Quick Fire de 4 cm com 60 munições; 1x metralhadora BESA de 7,92 mm (coaxial) com 3.150
munições; 1x lança-granadas de fumos de 5 cm com 18 munições; 1x pistola-metralhadora Sten de 9 mm com 160 munições e 12 granadas de mão defensivas.
Outros equipamentos: sistema de pontaria tipo luneta; periscópio para condutor e chefe de carro; projector de luz branca; 1x posto de rádio E/R P19.
Histórico: entrou ao serviço do exército britanico em Maio de 1942, declarado obsoleto em Maio de 1945. Usado por Canadá, Checoslováquia, Egipto, Irão, Nova Zelândia, Polónia, Portugal, Roménia, União Soviética, Turquia e Reino Unido. Produzido sob licença no Canadá.
DESENVOLVIMENTO
Em 1938, a Vickers foi convidada a produzir um carro de combate de infantaria baseada no carro de combate Cruiser A10. No principio, houve dúvidas acerca do novo carro de combate, com torre de dois homens, limitando a possibilidade de aumento de armamento, mais tarde, mas como a guerra estava iminente, a necessidade sobrepôs-se à precaução. A produção em massa começou em 1940 e o Valentine mostrou ser um carro forte e fiável, embora lento.
O armamento foi gradualmente melhorado à medida que a guerra progredia, tendo entrado em acção em todos os teatros da guerra. As versões incluíam ponte móvel, lança-chamas, rebenta-minas, anticarro e peça auto-propulsionada. Mais de 8.000 exemplares foram fabricados até cessar a produção em 1944, fazendo do Valentine um dos carros de combate britânicos mais importantes, pelo menos, em numero.
DESENVOLVIMENTO
Em 1938, a Vickers foi convidada a produzir um carro de combate de infantaria baseada no carro de combate Cruiser A10. No principio, houve dúvidas acerca do novo carro de combate, com torre de dois homens, limitando a possibilidade de aumento de armamento, mais tarde, mas como a guerra estava iminente, a necessidade sobrepôs-se à precaução. A produção em massa começou em 1940 e o Valentine mostrou ser um carro forte e fiável, embora lento.
O armamento foi gradualmente melhorado à medida que a guerra progredia, tendo entrado em acção em todos os teatros da guerra. As versões incluíam ponte móvel, lança-chamas, rebenta-minas, anticarro e peça auto-propulsionada. Mais de 8.000 exemplares foram fabricados até cessar a produção em 1944, fazendo do Valentine um dos carros de combate britânicos mais importantes, pelo menos, em numero.
ASPECTOS À OBSERVAÇÃO
- Torre arredondada de paredes verticais e colocada na frente do carro.
- Tecto da torre descaindo para a frente e retaguarda.
- Três caixas à retaguarda da torre.
- Canhão não excedendo frente do carro.
- Corpo do carro horizontal.
- Seis roletes de rolamento, agrupado de três em três, tendo em cada grupo um rolete maior.
- Três roletes guias.
- Lagarta relativamente estreita.
- Parte posterior do carro com veios transversais junto à torre e longitudinais à retaguarda.
PERCURSO EM PORTUGAL
Em 1943, face aos acordos estabelecidos entre Portugal e o Reino Unido para a cedência da Base das Lajes, foi o Exército Português contemplados com diversos lotes de material, nos quais estava este carro de combate, sendo entregues em três lotes de 18, 24 e 36 carros.
Prestaram serviço no Batalhão de Carros de Combate, depois, Batalhão de Engenhos, Regimento de Lanceiros n.º 1, Regimento de Cavalaria n.º 3, Regimento de Cavalaria n.º 4, Regimento de Cavalaria n.º 8 e Escola Prática de Cavalaria.
Prestaram serviço no Batalhão de Carros de Combate, depois, Batalhão de Engenhos, Regimento de Lanceiros n.º 1, Regimento de Cavalaria n.º 3, Regimento de Cavalaria n.º 4, Regimento de Cavalaria n.º 8 e Escola Prática de Cavalaria.
Em 1944, o Regimento de Cavalaria n.º 7 recebeu 12 carros provenientes de Gibraltar.
A Academia Militar, o Regimento de Cavalaria de Santa Margarida e a Escola Prática de Cavalaria, possuíam um exemplar em exposição estática, dos quais desconhecemos o seu destino.
A Academia Militar, o Regimento de Cavalaria de Santa Margarida e a Escola Prática de Cavalaria, possuíam um exemplar em exposição estática, dos quais desconhecemos o seu destino.
MATRICULAS
MG-3042 - prev. s/n T16479 - o/c 1943 - para RC7 - wfu 1957 - para sucata.
MG-3043 - prev. s/n T17409 - o/c 1943 - para RC7 - wfu 1957 - para sucata.
MG-3044 - prev. s/n T27168 - o/c 1943 - para RC7 - wfu 1957 - para sucata.
MG-3045 - prev. s/n T27347 - o/c 1943 - para RC7 - wfu 1957 - para sucata.
MG-3046 - prev. s/n T27349 - o/c 1943 - para RC7 - wfu 1957 - para sucata.
MG-3047 - prev. s/n T27406 - o/c 1943 - para RC7 - wfu 1957 - para sucata.
MG-3048 - prev. s/n T27484 - o/c 1943 - para RC7 - wfu 1957 - para sucata.
MG-3049 - prev. s/n T27593 - o/c 1943 - para RC7 - wfu 1957 - para sucata.MG-3050 - prev. s/n T27632 - o/c 1943 - para RC7 - wfu 1957 - para sucata.
MG-3051 - prev. s/n - T27638 - o/c 1943 - para RC7 - wfu 1957 - para sucata.
MG-3052 - prev. s/n T27639 - o/c 1943 - para RC7 - wfu 1957 - para sucata.
MG-3053 - prev. s/n T27642 - o/c 1943 - para RC7 - wfu 1957 - para sucata.
MG-4004 - prev. s/n xxxxxx - o/c 1943 - wfu 1957 - para sucata.
MG-4005 ("Infinito") - prev. s/n xxxxxx - o/c 1943 - wfu 1957 - para sucata.
MG-4010 - prev. s/n xxxxxx - o/c 1943 - para RC3 - wfu 1957 - para sucata.
MG-4011 ("Elmo") - o/c 1943 - wfu 1957 - para sucata.
MG-4012 - prev. s/n xxxxxx - o/c 1943 - wfu 1957 - para sucata.
MG-4013 - prev. s/n xxxxxx - o/c 1943 - wfu 1957 - para sucata.
MG-4014 - prev. s/n xxxxxx - o/c 1943 - para RC3 - wfu 1957 - para sucata.
MG-4015 - prev. s/n xxxxxx - o/c 1943 - para RC3 - wfu 1957 - para sucata.
MG-4016 - prev. s/n xxxxxx - o/c 1943 - para RC3 - wfu 1957 - para sucata.
MG-4017 - prev. s/n xxxxxx - o/c 1943 - para RC3 - wfu 1957 - para sucata.
MG-4018 - prev. s/n xxxxxx - o/c 1943 - para RC3 - wfu 1957 - para sucata.
MG-4019 - prev. s/n xxxxxx - o/c 1943 - para RC3 - wfu 1957 - para sucata.
MG-4020 - prev. s/n xxxxxx - o/c 1943 - para RC3 - wfu 1957 - para sucata.
MG-4021 - prev. s/n xxxxxx - o/c 1943 - para RC3 - wfu 1957 - para sucata.
MG-4022 - prev. s/n xxxxxx - o/c 1943 - para RC3 - wfu 1957 - para sucata.
MG-4023 - prev. s/n xxxxxx - o/c 1943 - para RC3 - wfu 1957 - para sucata.
MG-4024 - prev. s/n xxxxxx - o/c 1943 - para RC3 - wfu 1957 - para sucata.
MG-4025 - prev. s/n xxxxxx - o/c 1943 - para RC3 - wfu 1957 - para sucata.
MG-4047 ("Baluarte") prev. s/n xxxxxx - - o/c 1943 - para RC3 - wfu 1957 - para sucata.
MG-4053 ("Goa") - prev. s/n xxxxxx - o/c 1943 - wfu 1957 - para sucata.
o/c - on charge
w/o - write off
wfu - withdraw from use
ENTREGAS
1944 - 12 carros (1º lote). ESQUEMA DE PINTURA
O casco pintado de verde-azeitona ou verde-artilharia, fosco. Nos carros, atribuídos ao Regimento de Cavalaria nº 7, nos finais dos anos quarenta, tinham na lateral direita da torre, o símbolo do Batalhão de Engenhos, bem como algumas alterações, a saber, tinham duas caixas na retaguarda e uma no lado lateral direito da torre, os faróis dianteiros possuíam vidros, a antena estava colocada no lado esquerdo da traseira da torre, espelho retrovisor à frente do lado direito e uma caixa à retaguarda do veiculo, a qual servia para transportar tambores de combustível ou de água.
MODELISMO
MODELISMO
https://www.scalemates.com/search.php?fkSECTION%5B%5D=All&q=Valentine+Mk.+2
FONTES
COUTINHO, Pereira - Exército Português Carros de Combate (1ª Parte) - Revista da Cavalaria - Setembro - Dezembro 2012.
COSTA, Luís - Jornal do Exército (Secção Modelismo) - Fevereiro/Março/Abril 1988.
MAIA, Salgueiro - "Anotações para a história dos blindados em Portugal - (3) - Jornal do Exército, Junho 1982.
COSTA, Luís - Carros de Combate na história do RC3 - Revista da Cavalaria - Março 2004.
Auto de recepção e distribuição de 12 carros de combate ligeiros "Valentine" Mark II. (Arquivo Histórico Militar).
Valentine Mk. II |
Valentine Mk. II |
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