segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Obus Auto Propulsionado Lagarta (Diesel) 155 mm M109A2/A5 m/1981-2002

Quantidade: 6 (versão A2) e 18 (versão A5).
Utilizador: Exercito Português.
Comissões: n/a.
Entrada ao serviço: 1981 (versão A2) e 2002 (versão A5).
Data de abate: 2002 (versão A2) e activo (versão A5).
 

DADOS TÉCNICOS (A2)
Construtor: Estados Unidos da América.
Tripulação: 6 (chefe de carro, condutor e quatro artilheiros).
Motor: 1x General Motors 8V-71T V8, a gasóleo, com 405 hp de potência às 2.300 rotações.
Dimensões: comprimento 6,19 metros; largura 3,15 metros; altura 2,80 metros; distância ao solo 0,46 metros.
Blindagem: 318 mm de alumínio.
Peso: vazio 21.110 kg; bruto 24.948 kg.
Possibilidades: velocidade (máxima/cruzeiro/TT) 56/45/25 km/h; obstáculo vertical 0,53 metros; vau máximo 1,14 metros; vala máxima 1,83 metros; declive máximo 60%; inclinação lateral máxima 40%.
Autonomia: 349 km com capacidade de depósito de 511 litros.
Armamento: 1x peça obus M185/39 de 15,5 cm com 28 munições (A2); 1x peça obus M284/39 de 15,5 cm com 39 munições (A5); 1x metralhadora Browning M2HB (AA) de 12,7 mm com 500 munições. 
Outros equipamentos: 1x telescópio panorâmico M117A2 p/tiro indirecto; 1x telescópio M118CA1 p/tiro directo; dispositivo de alinhamento M140; 1x quadrante de controlo de tiro M15; 1x quadrante apontador M1A1; sistema de protecção nuclear, química e biológica.
Histórico: entrou ao serviço do Exército Americano em 1963. Usado por Alemanha, Arabia Saudita, Austria, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Etiopia, Espanha, Estados Unidos da América, Holanda, Irão, Israel, Itália, Jordania, Kuwait, Libia, Marrocos, Noruega, Paquistão, Portugal, Suiça, Tunisia, Turquia e Vietname do Sul.

DESENVOLVIMENTO
O M109 foi pensado no seguimento de um pedido, em 1952, de um obus auto-propulsionado para substituir o M44. A primeira produção de viaturas ficou pronta em 1962 e resistiu a numerosas adaptações e actualizações, que o tornaram no obus mais utilizado do Mundo.
Entrou em acção na Guerra do Vietname, nas Guerras Israelo-árabes, na Guerra Irão-Iraque, na Guerra do Golfo, tendo sido exportado para mais de trinta países.
Tem capacidade anfíbia e dispara uma variedade de munições, incluindo nucleares, hoje mais de 7.000 exemplares são utilizados em todo o Mundo, passando por inúmeras modificações, incluindo uma nova instalação para a peça, nova torre, controlo de tiro automático, blindagem reforçada e melhorada.
O condutor está sentado na frente, à esquerda, com o compartomento do motor à sua direita, com a torre e obus na traseira. A torre tem rotação a 360º e a peça tem elevação de -3º a + 75º. As munições são do tipo carga separada sendo disparadas as seguintes: granada explosiva M107 TNT (alcance máximo de 18.100 km), granada iluminação M485A3, granada fumo M116A1 HC, carga de tiro M3A1 e M4A2.

PERCURSO EM PORTUGAL
A versão A2, prestou serviço na 4ª Bateria do Grupo de Artilharia de Campanha da BMI, de 1981 a 1994, passando a 4ª Btrbf a ter a designação de 2ª Btrbf, sendo abatido ao serviço em Março de 2002.
Em Março de 2002, o Grupo de Artilharia de Campanha recebe doze unidades da versão A5, para equipar duas Baterias de Bocas de Fogo e substituir os M109A2. Em Janeiro de 2007, recebe mais seis unidades, ficando dotado com dezoito unidades, por forma a completar o seu encargo operacional.
 
MATRICULAS
MX-01-74 (A2) - c/n - prev. s/n - o/c 1981 - wfu 2002 - armazenado Santa Margarida.
MX-01-75 (A2) - c/n - prev. s/n - o/c 1981 - wfu 2002 - exposto Santa Margarida.
MX-01-76 (A2) - c/n - prev. s/n - o/c 1981 - wfu 2002 - armazenado Santa Margarida.
MX-01-77 (A2) - c/n - prev. s/n - o/c 1981 - wfu 2002 - armazenado Santa Margarida.
MX-01-78 (A2) - c/n - prev. s/n - o/c 1981 - wfu 2002 - armazenado Santa Margarida.
MX-01-79 (A2) - c/n - prev. s/n - o/c 1981 - wfu 2002 - armazenado Santa Margarida.
MX-20-60 (A5) - c/n - prev. s/n - o/c 2002 - wfu xxxx -
MX-20-64 (A5) - c/n - prev. s/n - o/c 2002 - wfu xxxx - 
MX-20-73 (A5) - c/n - prev. s/n - o/c 2002 - wfu xxxx - 
MX-20-75 (A5) - c/n - prev. s/n - o/c 2002 - wfu xxxx - 
MX-21-08 (A5) - c/n - prev. s/n - o/c 2002 - wfu xxxx - 
MX-21-26 (A5) - c/n - prev. s/n - o/c 2002 - wfu xxxx -  
 
o/c - on charge
w/o - write off
wfu - withdraw from use 
 
ENTREGAS
1981 - 06 carros (A2).
2002 - 12 carros (A5).
2007 - 06 carros (A5).
 
ESQUEMA DE PINTURA
O casco, pintado em verde-azeitona ou verde-artilharia, fosco. Ficando a matrícula, à frente, a meio da chapa frontal, em letras e números pretos sobre a pintura e atrás fica no guarda-lamas esquerdo; em cada lateral, pintado a preto está o símbolo do GAC, que consiste em dois canhões cruzados com as letras GAC em cima e 1ª BMI em baixo.

MODELISMO
https://www.scalemates.com/search-solr.php?fkSECTION%5B%5D=All&q=M109
 
FONTES
MAIA, Salgueiro, Anotações para a história dos blindados em Portugal - (10) - Jornal do Exército - Janeiro 1983.
COSTA, Luís - Jornal do Exército (Secção Modelismo) - Setembro/Outubro 1996.
Revista de Artilharia n.º 1139 - Julho a Setembro de 2020.
FOSS, Christopher F - Jane´s Tanks and Combat Vehicles Recognition Guide - Harper Collins - 2002.
Ficha de Material do Exército Português nº 12220.2350.10 - Viaturas e 48220.1025.02 - Armamento (M109A2).


M109A5

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