Quantidade: 3 (três).
Utilizador: Exército Português.
Comissões: n/a.
Entrada ao serviço: 1974.
Data de abate: 1975.
Comissões: n/a.
Entrada ao serviço: 1974.
Data de abate: 1975.
DADOS TÉCNICOS
Construtor: Thomson-CFS/França.
Construtor: Thomson-CFS/França.
Tripulação: 3 (chefe de carro, condutor e operador de míssil).
Motor: 1x Hotchkiss, a gasolina, com xx cv de potência às x.xxx rotações.
Dimensões: comprimento 6,22 metros; largura 2,72 metros; altura 3,41 metros; distância ao solo x,xx metros.
Blindagem: 3 a 5 mm de aço.
Peso: vazio xx.xxx kg; bruto 14.950 kg.
Possibilidades: velocidade
(máxima/cruzeiro/TT) 70/40/20 km/h; obstáculo vertical 0,30 metros; vala máxima x,xx metros; vau máximo 0,68 metros; declive máximo 60 %; inclinação lateral máxima 30 %.
Autonomia: 600 km com capacidade de depósito de xx litros.
Armamento: 1x lançador quádruplo de mísseis Crotale R440 com xxx munições.
Alcance AA: mínimo 600 metros; eficaz até 8.500 metros.
Outros Equipamentos:
DESENVOLVIMENTO
O Crotale EDIR (Ecartométrie Différentielle
InfraRouge, "InfraRed Differential Ecartometry") é um míssil
antiaéreo de curto alcance para quaisquer condições climáticas, que pode ser usado para
interceptar aeronaves e mísseis anti-navio a baixa altitude.
Em 1964, a Republica da África
do Sul assinou um contrato de desenvolvimento com a empresa francesa
Thomson-Houston (mais tarde Thomson-CSF, Thomson-CSF Airsys, que então se
tornou Thales Defense Systems) para um sistema de mísseis antiaéreos com base móvel, para usar em quaisquer condições climáticas
e baixa altitude.
A Divisão de Sistemas Electrónicos
da então Thomson-CSF foi o principal contratante para o sistema completo,
incluindo o radar e eletrónica, ficando a Matra responsável pelo míssil. Em Fevereiro de 1971, a Força Aérea Francesa fez um pedido de um veículo de
aquisição e duas unidades de fogo que foram entregues em 1972. Após extensos
testes com essas unidades, a Força Aérea Francesa ordenou o sistema Crotale
(Cascavel) para defesa de bases aéreas e no final de 1978, foram entregues vinte baterias.
PERCURSO EM PORTUGAL
A decisão de adquirir três baterias foi feita com base em relatos de que as Forças de Libertação dos Territórios Ultramarinos já possuíam meios aéreos a jacto, cujo destino seria a defesa do Aeroporto de Bissau, na Guiné; a outra com destino à zona da Diamangue, em Angola e finalmente a outra para defesa da barragem de Cahora-Bassa, em Moçambique. na altura foi adquirido um Pelotão constituída por três viaturas, duas unidades de tiro e uma unidade de aquisição e vigilância.
Em
fins de 1973, começou a formação do pessoal, com aulas de Francês e
posteriormente, em Maio do ano seguinte, inicia-se em França o Curso de
Crotale com uma duração média de três meses, estando repartido numa
parte teórica e outra practica.
Sendo adquirido um Pelotão constituído por três viaturas (duas unidades de tiro e uma unidade de aquisição e vigilância) foi este material levantado em Alverca, em Setembro de 1974 e transportado para as instalações do Centro de Instrução de Artilharia Antiaérea de Cascais, onde técnicos franceses deram apoio à instalação e operação do material, procederam-se a alguns cursos para oficiais e sargentos assim como alguns exercícios táticos com a participação da Força Aérea, no Guincho e Ericeira.
Com as alterações políticas, após o 25 de Abril de 1974 e processo de descolonização, a aquisição deste material deixou de fazer sentido, pelo que em 1976 foi vendido a outro pais.
(em construção).
ESQUEMA DE PINTURA
O casco, pintado em verde-azeitona ou verde-artilharia, fosco.
MODELISMO
O casco, pintado em verde-azeitona ou verde-artilharia, fosco.
MODELISMO
Modelo não disponível no mercado.
FONTES
Boletim de Antiaérea - A Artilharia Antiaérea no Ultramar - Outubro 2003.
Crotale |
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