Quantidade: 300 (trezentos).
Utilizador: Exercito Português.
Comissões: n/a.
Entrada ao serviço: 1984.
Data de abate: activo.
Comissões: n/a.
Entrada ao serviço: 1984.
Data de abate: activo.
DADOS TÉCNICOS
Construtor: DAF/Holanda.
Tripulação: 1 + 19
(condutor e 19 elementos).
Motor: 1x DAF DT615, a gasóleo, com 168 hp de potência às 2.400 rotações.
Dimensões:
comprimento 7,19 metros; largura 2,44 metros; altura 3,42 metros; distância ao
solo 0,30 metros.
Blindagem: n/a.
Peso:
vazio 6.500 kg; bruto 11.000 kg.
Possibilidades: velocidade (máxima/cruzeiro/TT) 80/xx/xx km/h; obstáculo vertical x,xx metros; vau máximo 0,90 metros; vala
máxima x,xx metros; rampa máxima 50 %; inclinação lateral
máxima 30 %.
Autonomia: 600 km com capacidade de depósito de 200 litros.
Armamento: n/a.
Capacidade de carga: máxima estrada/TT 4.500/4.000 kg.
Outros equipamentos: 1x guincho com capacidade para 8.000 kg.
DESENVOLVIMENTO
DESENVOLVIMENTO
à DAF produziu, como encomenda inicial, cerca de 4.000 camiões para o exército holandês, entre 1977 e 1980, e continuou a fornecer os holandeses, desde então, com mais uns quantos milhares. No essencial um camião civil, o YA 4440 foi modificado para uso militar.
A cabina em aço foi reforçada para poder operar uma metralhadora no tejadilho, para defesa antiaérea. A suspensão compreende amortecedores de choque hidráulicos de acção dupla para ajuda na condução em todo o terreno. O motor situa-se na frente sendo acoplado à caixa de duas velocidades através de uma transmissão de cinco velocidades sincronizadas. O equipamento opcional inclui guindaste manual e guindaste hidráulico (estabilizadores são abaixados de cada lado da viatura quando em uso).
PERCURSO EM PORTUGAL
A aquisição de viaturas tácticas da classe de 4 t a 6 t inseriu-se dentro do objectivo de iniciar o reequipamento do Exército neste tipo de
material, substituindo as viaturas de 5 toneladas Berliet, GBC e GBA, então ao serviço,
que se encontravam em fim de vida útil.
O Exército definiu em
critérios técnicos e tácticos o tipo de viatura que lhe interessava,
estabeleceu um projecto de programa de reequipamento e elaborou o
caderno de encargos para a aquisição de 300 viaturas.
O
concurso em causa teve início num período de completa autonomia das
Forças Armadas relativamente ao Governo e com uma metodologia para as
aquisições longamente enraizada na nossa Administração.
Com base
nas usuais fórmulas de avaliação técnica, de preço e prazos de entrega, o
Exército fez a sua escolha, indicando a sua preferência.
Ao subir à decisão governamental, passaram a ser tidos em consideração,
com mais relevo, critérios económico-financeiros. Procurou-se enquadrar
os objectivos de reequipamento das Forças Armadas na política de
desenvolvimento económico, tendo em conta as potencialidades que esta
aquisição poderia proporcionar como instrumento que potenciasse a
fabricação de produtos de considerável valor acrescentado nacional, a
assimilação da tecnologia de produção e o fomento da exportação de
produtos nacionais. Para isso estabeleceu-se contacto com os
concorrentes com vista a encontrar uma solução que melhor
compatibilizasse os interesses do Exército e os interesses do
desenvolvimento industrial do País.Nesta perspectiva, e na falta de resposta adequada por parte dos
concorrentes, o Governo, respondendo ao empenhamento manifestado pelo
governo do país do fabricante classificado em 1.° lugar pelo Exército,
decidiu iniciar conversações a nível governamental, de modo a obterem-se
contrapartidas que não podiam ser negociadas com as empresas
concorrentes.
As conversações havidas permitiram obter contrapartidas diversas, que se
traduzem no compromisso de montagem das viaturas em Portugal com
incorporação de componentes nacionais (35 %), sendo os restantes 65 % do
valor da encomenda compensados através da aquisição pelo Exército
holandês de viaturas todo terreno UMM, do compromisso de considerar a viatura UMM
no próximo concurso do Exército holandês para aquisição de 5.000
unidades daquele tipo, da exportação de componentes da indústria
automóvel.
Consideradas razoáveis pelo Governo as contrapartidas obtidas, foi
autorizada a aquisição de 300 viaturas tácticas DAF YA 4440 à firma
EVICAR-DAC.
MATRICULAS
MX-29-52 - o/c 1984 - wfu xxxx -.
MX-29-56 - o/c 1984 - wfu xxxx -.
MX-29-68 - o/c 1984 - wfu xxxx -.
MX-30-08 - o/c 1984 - wfu xxxx -.
MX-30-80 - o/c 1984 - wfu xxxx -.
MX-30-88 - o/c 1984 - wfu xxxx -.
o/c - on charge
w/o - write off
wfu - withdrawn from use
ENTREGAS
(em construção).
ESQUEMA DE PINTURA
O
casco e o rodado pintado a verde artilharia ou verde azeitona, fosco.
Com símbolo da unidade pintado, a branco, nas portas dianteiras e
dístico branco com o numero 70 pintado de preto, do lado do pendura, na
traseira.
MODELISMO
(em construção).
FONTES
Ficha do Exército nº 12130.2320.10.
https://debates.parlamento.pt/catalogo/r3/dar/s2/03/01/121/1984-05-18?sft=true#p2990.
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