Quantidade: 6 (seis).
Utilizador: Força Aérea/Exercito Português.
Comissões: n/a.
Entrada ao serviço: 1989.
Data de abate: 2011.
DADOS TÉCNICOS
Construtor: Chenowlt/Estados Unidos da América.
Guarnição: 2 (condutor e chefe do carro).
Motor: 1x Volkswagen, a gasolina, com 94 hp de potência às 4.400 rotações.
Dimensões:
comprimento 3,70 metros; largura 1,90 metros; altura 1,40/1,75 metros; distância ao
solo 0,34 metros.
Blindagem: n/a.
Peso: vazio 726 kg; bruto 1.126 kg.
Possibilidades: velocidade (máxima/estrada/TT) 120/xx/xx km/h; obstáculo vertical 0,33 metros; vau máximo 0,xx metros; vala máxima x,xx metros; rampa máxima 60 %; inclinação lateral
máxima 40 %.
Autonomia: 500
km com capacidade de depósito de 60 litros.
Armamento: 1x metralhadora Browning M2HB de 12,7 mm com 2.000 munições; 1x lança granadas Mk.19 mod.3 ou AGL SB-M1 de 40 mm com 336 munições.
Capacidade de carga: n/a.
Outros equipamentos: n/a.
DESENVOLVIMENTO
Baseado no Chenowth 2LWD 4x2 Sandrail (Dune Buggy), o Fast Attack
Vehicle (FAV) foi desenhado especificamente para uso de um novo conceito da High Technology Light Division (HTLD). A HTLD englobava pessoal da 9th Divisão de Infantaria dos Estados Unidos da América. O conceito da viatura era de realizar ataques a alta velocidade e reconhecimento. Duas versões foram construidas, que foram criadas pensado na sua missão primária e definida pelo seu armamento: o M1040, que podia ser armado com a metralhadora M60 de 7,62 mm, M2HB de 12,7 mm ou lança granadas Mk. 19 de 40 mm e o M1041 equipado com lançador TOW anticarro.
Este conceito foi abandonado em 1986, mas um pequeno numero de viaturas foram usadas de modo limitado pelos Estados Unidos no inicio da decada de noventa do seculo passado e mais tarde por Portugal. Embora o conceito tenhha sido abandonado, a missão original do FAV continuava a ser uma prioridade, mas numa escala mais pequena, ou seja, missões de Operações Especiais, em resultado disso, uma versão melhorada (Desert
Patrol Vehicle) foi criada e usada pelas equipas SEAL da Marinha dos Estados Unidos da AMérica.
PERCURSO EM PORTUGAL
Após a sua chegada a S. Jacinto, à então Base Operacional de Tropas Paraquedistas nº 2, foram atribuídas ao Pelotão de Reconhecimento do Batalhão de Paraquedistas nº 21 da Brigada de Paraquedistas Ligeira. Estava prevista a compra de mais doze, seis para cada um dos dois batalhões de paraquedistas da BRIPARAS, que não vieram a ocorrer.
Na sua configuração inicial, a viatura tinha dois lugares e apoio para arma colectiva. Três foram equipados com metralhadora Browning M2HB de 12,7 mm e as outras três com lança granadas AGL Mk.19 mod.3 de 40 mm.
Após algumas utilizações, foi decidido modificar as viaturas, tendo sido colocado um banco para o atirador e suportes para mais armamento: metralhadora FN Mag de 7,62 mm (do lado do chefe do carro) e posto da míssil AT "MILAN". O pneu suplente passou da traseira para frente e foram adicionados suportes para três contentores para míssil "MILAN" e uma estrutura tubular para protecção do atirador em caso de capotamento.
Em 1993, com a passagem dos paraquedistas para o Exército, mantiveram-se no Batalhão de Paraquedistas nº 21/2º Batalhão de Infantaria Aerotransportado/2º Batalhão de Infantaria Paraquedista.
Em 2004, foram transferidas para a Escola de Tropas Paraquedistas, no Batalhão de Apoio Aeroterrestre, hoje Batalhão Operacional Aeroterrestre da Brigada de Reacção Rápida.
Em 2011, integraram o Núcleo Museológico.
MATRICULAS
ME-97-18 - o/c 1989 - wfu 2011 - para sucata.
ME-97-20 - o/c 1989 - wfu 2011 - para sucata.
ME-97-20 - o/c 1989 - wfu 2011 - para sucata.
ME-97-22 - o/c 1989 - wfu 2011 - para sucata.
o/c - on charge
w/o - write off
wfu - withdrawn from use
ESQUEMA DE PINTURA
O
casco e o rodado pintado a verde azeitona, fosco.
MODELISMO
https://www.scalemates.com/topics/topic.php?id=61482
FONTES
MACHADO, Miguel - As FAV dos paraquedistas portugueses - Operacional - Outubro 2012.
NASCIMENTO, Jorge - Viatura de Ataque Rápido - Revista Boina Verde - Mar/Abr 1991.
Sem comentários:
Enviar um comentário