Estrutura de Comando do Exército
O Exército Português, comandado pelo Chefe do Estado-Maior do Exército, tem uma estrutura de comando superior constituída por:
- Comando do Exército, incluindo:
- Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME)
- Vice-Chefe do Estado-Maior do Exército (VCEME)
- Direcção de Comunicaçoes e Sistemas de Informação (DCSI)
- Direcção de História e Cultura Militar (DHCM)
- Biblioteca do Exército (BiblEx)
- Arquivo Histórico Militar (AHM),
- Arquivo Geral do Exército (ArqGEx)
- Museus Militares de Lisboa (MMLisboa), Porto (MMPorto), Elvas (MMElvas), Bragança (MMBragança) e Buçaco (MMBuçaco).
- Direcção de Educação (DE)
- Colégio Militar (CM)
- Instituto dos Pupilos do Exército (IPE)
- Estado Maior do Exército (EME)
- Conselho Superior do Exército (CSE)
- Gabinete do CEME (GABCEME)
- Jornal do Exército (JE)
- Conselho Superior de Disciplina do Exército (CSDE)
- Junta Médica de Recurso do Exército (JMRE)
- Inspecção Geral do Exército (IGE)
- Laboratório Nacional do Medicamento (LNM), em Lisboa.
- Academia Militar (AM)
- Órgãos Centrais de Administração e Direção:
- Comando da Logística (com sede em Lisboa)
- Direcção de Material e Transportes (DMT)
- Regimento de Manutenção (RMan), no Entrocamento.
- Regimento de Transportes (RTransp, em Lisboa.
- Unidade de Apoio Geral de Material do Exército (UAGME), em Benavente.
- Direcção de Aquisições (DA)
- Direcção de Infraestruturas (DIE)
- Centro de Informação Geoespacial do Exército (CIGeoE).
- Comando do Pessoal (com sede no Porto)
- Centro de Psicologia Aplicada do Exército (CPAE).
- Direcção de Formação (DF)
- Escola das Armas (EA)
- Escola dos Serviços (ES)
- Escola de Sargentos do Exército (ESE).
- Direcção de Administração de Recursos Humanos (DARH)
- Gabinetes de Classificação e Seleção da Amadora (GCSelAmadora) e Vila Nova de Gaia (GCSelVila Nova de Gaia)
- Centros de Recrutamento de Lisboa (CRLisboa) e Vila Nova de Gaia (CRVila Nova de Gaia) e os Gabinetes de Atendimento ao Público de Aveiro (GAPAveiro), Braga (GAPBraga), Bragança (GAPBragança), Castelo Branco (GAPCastelo Branco), Chaves (GAPChaves), Coimbra (GAPCoimbra), Évora (GAPÉvora), Funchal (GAPFunchal), Guarda (GAPGuarda), Lamego (GAPLamego), Lisboa (GAPLisboa), Ponta Delgada (GAPPonta Delgada), Santarém (GAPSantarém), Tavira (GAPTavira), Tomar (GAPTomar), Vila Real (GAPVila Real) e Viseu (GAPViseu).
- Direcção de Serviços de Pessoal (DSP)
- Banda do Exército (BE)
- Fanfarra do Exército (FanfEx)
- Direcção de Saúde (DS)
- Centros de Saúde Militar de Tancos / Santa Margarida (CSMTSM) e de Coimbra (CSMC)
- Unidades de Saúde Militar Tipo II de Évora (UNS II Évora), Funchal (UNS II Funchal), Amadora (UNS II Amadora) e Açores (UNS II Açores)
- Unidade Militar de Medicina Veterinária (UMMV)
- Unidade Militar Laboratorial de Defesa Biológica e Química (UMLDBQ).
- Direção de Finanças (com sede em Lisboa)
- Comando das Forças Terrestres
- Zona Militar dos Açores (ZMA), com sede em Ponta Delgada.
- Zona Militar da Madeira (ZMM), com sede no Funchal.
- Brigada Mecanizada (BrigMec), com sede no Campo Militar de Santa Margarida.
- Brigada de Intervenção (BrigInt), com sede em Coimbra.
- Brigada de Reação Rápida (BrigRR), com sede no Polígono Militar de Tancos.
Do Comando das Forças Terrestres (CFT) depende a Força Operacional Permanente do Exército constituída pelas seguintes grandes unidades operacionais e pelas Forças de Apoio Geral:
- Brigada Mecanizada (BrigMec), com sede no Campo Militar de Santa Margarida.
- Brigada de Reação Rápida (BrigRR), com sede no Polígono Militar de Tancos.
- Brigada de Intervenção (BrigInt), com sede em Coimbra.
- Zona Militar dos Açores, com sede em Ponta Delgada.
- Zona Militar da Madeira, com sede no Funchal.
- Forças de Apoio Geral.
- Apoio Militar de Emergência.
Dependentes dos vários comandos e grandes unidades, o Exército Português engloba diversas unidades da Estrutura Base do Exército, anteriormente denominadas unidades territoriais. As unidades da Estrutura Base do Exército são bases e centros de instrução, destinados a organizar, treinar e manter as unidades operacionais componentes das grandes unidades, zonas militares e forças de apoio geral. Por razões históricas, a maioria das unidades da Estrutura Base do Exército está associada a uma Arma ou Serviço e possui a designação de regimento. Por dependências as unidades da EBE são:
Comando das Forças Terrestres (CFT)
As forças da Brigada Mecanizada
(BrigMec) estão aptas a operar em todo o espectro de missões e cenários,
com prioridade para situações que requeiram forças pesadas em situações
de conflito de alta intensidade e em Operações de Resposta a Crises (CRO
- Crisis Response Operations). São assim as mais adequadas para os
casos em que o poder de fogo, o poder de choque e a proteção sejam
determinantes para o emprego de meios mecanizados e blindados.
Na dependência da Brigada Mecanizada (BrigMec):
O Comando da Brigada Mecanizda (BrigMec)
apronta e sustenta as suas Unidades Orgânicas, sendo o apoio administrativo, o apoio logístico, o apoio à
formação e ao treino operacional assegurado através do Campo Militar de
Santa Margarida (CMSM).
- Batalhão de Infantaria Mecanizado de Lagartas;
- Grupo de Carros de Combate;
- Grupo de Artilharia de Campanha 15,5AP;
- Esquadrão de Reconhecimento;
- Bateria de Artilharia Antiaérea;
- Companhia de Engenharia Combate Pesado;
- Companhia de Transmissões;
- Batalhão de Apoio de Serviços;
Utiliza os seguintes meios:
- Carros de Combate Leopard 2A6 (2 esquadrões);
- Veículos blindados de transporte de pessoal M113A1/A2;
- Veículos Posto de Comando M577A2;
- Veículos Porta Morteiro M125 e M106;
- Veículo blindado porta míssil anticarro M901A1 ITV;
- Obus auto-propulsado de 155mm M109A5;
- Sistema de lançamento de Míssil Anti-Aéreo auto-propulsado M48 "Chaparral";
- Blindados de recuperação M578 e M88A1;
- Carro Blindado Lança Pontes M60 AVLB;
Pelas suas caraterísticas, as forças da
Brigada de Intervenção (BrigInt) são adequadas para ser projetadas e
empenhadas, de forma sustentada e contínua, em todo o espectro de
missões e cenários, orientando-se prioritariamente para situações que
requeiram forças médias que aliem poder de fogo, proteção e fácil
projeção, por exemplo, num quadro de projeção, inicial de força, em
situações de conflito de média/alta intensidade e em CRO.
Na dependência da Brigada de Intervenção (BrigInt):
- Regimento de Infantaria N.º 13, em Vila Real (1.º Batalhão de Infantaria Mecanizado de Rodas);
- Regimento de Infantaria N.º 14, em Viseu (2.º Batalhão de Infantaria Mecanizado de Rodas);
- Regimento de Artilharia N.º 5, em Vendas Novas (Grupo de Artilharia de Campanha 15,5Reb);
- Regimento de Infantaria N.º 19, em Chaves (Formação);
- Regimento de Artilharia Antiaérea N.º 1, em Queluz (Grupo de Artilharia Antiaérea);
- Regimento de Cavalaria N.º 6, em Braga (Grupo de Reconhecimento);
- Regimento de Engenharia N.º 3, em Espinho (Companhia de Engenharia de Combate Média);
- Regimento de Transmissões, no Porto (Batalhão de Transmissões).
- Veículo Blindado Pandur II 8x8;
- Veículo Blindado Commando V-150 4x4;
- Sistema de lançamento de Míssil Anti-Aéreo auto-propulsado M48 "Chaparral";
- Dispositivo de Lançamento de Missil AA FIM-92 Stinger;
- Obus rebocado 155 mm M114;
- Dispositivo de Lançamento de Míssil Anticarro MILAN;
- Morteiro Pesado de 120 mm.
As forças da Brigada de Reação Rápida
(BrigRR) são caraterizadas por uma grande mobilidade tática,
flexibilidade de emprego e resposta rápida, aptas a operar em todo o
espectro de missões e cenários, sendo as mais adequadas para situações
que requeiram forças ligeiras com elevada prontidão, designadamente em
CRO, bem como no combate ao terrorismo e ao crime organizado.
Na dependência da Brigada de Reação Rápida (BRR):
- Centro de Tropas de Operações Especiais, em Lamego (Força de Operações Especiais);
- Regimento de Comandos na Serra da Carregueira, em Queluz (Batalhão de Comandos);
- Regimento de Infantaria N.º 1, em Beja (Formação);
- Regimento de Infantaria N.º 15, em Tomar (1.º Batalhão de Infantaria Paraquedista);
- Regimento de Infantaria N.º 10, em Aveiro (2.º Batalhão de Infantaria Paraquedista);
- Regimento de Infantaria N.º 1, em Tavira (destacamento);
- Regimento de Engenharia Nº 1 (Companhia de Engenharia de Combate Ligeira);
- Regimento de Paraquedistas, no Polígono Militar de Tancos (Batalhão Operacional Aeroterrestre);
- Regimento de Artilharia N.º 4, em Leiria (Grupo de Artilharia de Campanha 10,5Reb);
- Regimento de Cavalaria N.º 3, em Estremoz (Agrupamento de Informações, Vigilância, Aquisição de Objetivos e Reconhecimento);
Obs.: Em 2015 o Regimento de Infantaria Nº 3, em Beja, foi extinto, passando a suas instalações a serem utilizadas pelo Regimento de Infantaria Nº 1, ficando assim o Regimento de Infantaria Nº 1 com um quartel em Beja e um destacamento em Tavira.
Utiliza os seguintes meios:
- Veiculo Blindado Panhard Ultrav M11 4x4;
- Veiculo Blindado M1025A1/M1151A1/A2 4x4;
- Veiculo Blindado URO VAMTAC ST5 4x4;
- Lançador Portátil de Míssil AA FIM-92 Stinger;
- Obus Rebocado 105 mm L119;
- Morteiro Médio 81 mm;
- Morteiro Ligeiro de Longo Alcance 60 mm;
- Dispositivo de Lançamento de Mísseis Anticarro MILAN;
- Canhão sem recuo Carl Gustav M3.
- Regimento de Guarnição N.º 1, em Angra do Heroísmo
- 1.º Batalhão de Infantaria;
- Regimento de Guarnição N.º 2, em Ponta Delgada
- 2.º Batalhão de Infantaria;
- Museu Militar dos Açores (MMA)
- Regimento de Guarnição N.º 3, no Funchal
- 3.º Batalhão de Infantaria;
- Museu Militar da Madeira (MMA)
- Regimento de Lanceiros N.º 2, na Amadora;
- Grupo de Polícia do Exército (GPE)
- Centro de Segurança Militar e de Informações do Exército (CSMIE)
- Regimento de Engenharia N.º 1, no Polígono Militar de Tancos;
- Companhia de Defesa Biológica, Quimica e Rádiologica (CDefNBQR);
- 1.ª Companhia de Engenharia de Apoio Geral (1CEng A/G)
- Companhia de Pontes (CPontes);
- Grupo de Equipas de Inativação de Engenhos Explosivos (GrEqEOD);
- Companhia de Engenharia de Apoio Militar de Emergência (CEngAME).
- Centro de Informações e Segurança Militar do Exército, na Amadora;
- Regimento de Apoio Militar de Emergência, em Abrantes.
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